quarta-feira, 11 de junho de 2008

Quando o arco-irís parece muito distante



Nunca me esqueci daquela história que li num livro para Guias de Patrulha: "Perguntaram a três pedreiros que construíam uma catedral, o que faziam ali. O primeiro respondeu - arrasto pedras. O segundo afirmou - ganho dinheiro para alimentar a minha família. O terceiro disse, com um sorriso e ar sonhador - construo a catedral mais bonita que o mundo já viu". Creio que nunca pensei como o primeiro pedreiro. Geralmente, penso como o segundo. Raramente consigo sentir o que sentia o terceiro. Para grande pena minha. Às vezes ponho-me a imaginar o que sentirá um escritor ao terminar um livro que irá correr o mundo nas mãos de leitores ávidos de conhecer o seu desfecho. Ou a sensação de um cineasta ao verificar como as pessoas, ao verem o seu filme, riem, choram, sustêm a respiração e no final, à saída, se mostram tocadas pela magia que sentiram naquele par de horas. Ou ainda um pintor ou um escultor, ao terminarem a sua obra-prima. Um médico ao salvar uma vida. Um político, um activista, ao lograrem implementar algo que terá um impacto positivo na vida de muitas outras pessoas. Diga-se o que se disser, na esmagadora maioria das vezes, a realização dos nossos sonhos implica fé, trabalho e a disposição para correr riscos. E às vezes sentamo-nos, embalados pelo nosso realismo, estabilidade e conforto, a olhar o arco-íris...ao longe.

2 comentários:

Anónimo disse...

o que seria do arco-iris sem cor?
mesmo longe ou perto iria ser sempre preto e branco.
todos temos uma missão e não é de certeza ver o arco-iris de longe, é ter a certeza que mesmo de longe se ve as ocres do arco-iris.

Passo a publicidade o q era o arco-iris sem a robialac???
era cin??

sms

Anónimo disse...

Isto é alguma provocação?! Toda a gente sabe que o arco - íris é pintado com BARBOT!!!

RM